O órgão máximo do Poder Judiciário eleitoral garante: as urnas eletrônicas são seguras. O que muita gente não entende é o motivo de os EUA não terem desenvolvido um modelo similar americano. Não haverá de ser por falta de tecnologia em informática, não é verdade? Muitos blogs já cantaram esta pedra. É mera questão de somar um mais um e encontrar dois milhões. Digamos dois milhões de votos numa seção eleitoral que tem apenas, digamos, quatrocentos e vinte e cinco mil eleitores.
Nunca é demais frisar: estamos no universo paralelo da ficção. Na vida real, nada disso poderia acontecer. As urnas eletrônicas são seguras, os institutos de pesquisa são sérios e seus métodos indiscutíveis. A maior parte da população vive bem sem saber sequer o que venha a ser estatística. A obrigação, portanto, dos institutos de pesquisa é apenas pesquisar e apresentar os resultados aos cidadãos. Quanto aos cidadãos quase todos desconhecedores dos processos e métodos estatísticos, cabe a eles crer piamente nos dados apresentados. Nossos candidatos e candidatas aos cargos públicos são honestos, verdadeiros paladinos da democracia. Assim sendo, para que serve essa lei-placebo do Limpa Ficha, digo, do Ficha Limpa?
Vivemos em um país idôneo: mens salon in corpore sano. Nossa democracia é saudável como um potro jovem solto no campo. Isso - é claro - diz respeito ao Brasil-de-Verdade, porque mentira não é comigo. O máximo que me concedo é uma rara pitada de ironia em alguns trechos do que escrevo.
Aqui neste Brasil que ouso diariamente inventar, a candidata magna é uma ex-terrorista autoritária - estarei sendo redundante? - que surgiu do nada no cenário político nacional, com um câncer linfático que parece ter sido curado via cirurgias plásticas. Isso fez parte do plano de pré-lançamento de sua candidatura. Um câncer no curriculum amacia os corações dos eleitores e a cura miraculosa aponta para a intervenção onipontente de Deus Pai Todo Poderoso criador de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. O resto do mundo e do universo foi criado por Ele também, mas isso é coisa de somenos importância.
Amanhã a história e a estória continuam.
Perfeito, Espião! A imprensa silenciou totalmente sobre o estado de saúde da bolivariana.
ResponderExcluirLegal seu blog, espião. Mas fica difícil acreditar que a história do câncer de Dilma seja mentira. Ela, os médicos entrevistados, a imprensa, o governo, todos se uniram para contar esse "causo" e enganar o povo... pensando na cadidatura dela?
ResponderExcluirA propósito, não sou petista, não votarei na Dilma. Mas isso que sugeres é muita teoria da conspiração a meu ver...