sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Espião

Meu nome é Júlio Diniz, tenho 33 anos e sou servidor público do Tribunal Regional Eleitoral. De que estado federativo? Ah, isso eu não digo. E por quê não? Não digo porque mesmo sendo apenas um narrador em primeira pessoa correria riscos. Poderia, por exemplo, acordar morto, na companhia de Brás Cubas.

Este será um folhetim de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas, etcétera e tal. Dispensável citar inteiramente o que é do conhecimento de todos. Mas todo mundo sabe que a literatura acende uma vela pra para a fantasia e outra para a realidade.

A estória que vou narrar em pequenos capítulos diários é assustadora e o substantivo estória poderia perfeitamente ser grafado com agá. Quero contar para vocês como foi armada a fraude das urnas eletrônicas no Brasil. Espero que ninguém tenha dúvidas de que seja - como de fato é - perfeitamente possível este gênero lamentável de crime.

Amanhã estará na rede o primeiro capítulo dessa trágica narrativa.

3 comentários:

  1. Não duvido, nunca confiei nesta urnas eletrônicas, se países como Japão, Estados Unidos e Alemanha nunca adotaram o sistema e possuem avnaços tecnológicos maiores que o brasileiro, há algo errado. Além do mais o programa das urnas é ridiculamente frágil e primário, qualquer progaminha básico consegue alterar a computação de votos do candidato X para o candidato Y.

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  2. É isso aí, Espião, manda bala!

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  3. Eu acredito em voce Espiao e tambem acho que nao deve expor sua vida por quem nao vale nada. Viu o que aconteceu com Yves Hubler? So porque acertou uma bengalada num bandido costumaz e o Brasil todo aplaudiu de pe o pobrezinho foi assassinado e ainda por cima foi cremado antes de a familia saber de sua morte. Tome cuidado mesmo.

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