sábado, 21 de agosto de 2010

Cata papel, mora na rua e sabe dizer a que vem

Gosto de conversar com motoristas de táxi. Eles sempre têm histórias interessantes para contar.

Hoje ao tomar um táxi para voltar pra casa depois de uma longa caminhada, minha conversa com o chofer foi sobre a estranha e prolixa maneira de falar da candidata do PT.

Eu não entendo onde é que essa dona quer chegar, me disse o motorista. E eu não entendo sequer de onde é que ela parte, por onde passam seus raciocínios truncados e muito menos onde é que ela quer chegar, respondi. Numa pausa da conversa, ouvimos no rádio do carro trecho de uma entrevista feita com o diretor da associação dos moradores de rua e catadores de papel daqui da cidade. A clareza e a correção com que esse senhor que mora na rua e cata papel se expressava nos deixou impressionados! Respondia às perguntas do entrevistador de maneira correta, segura e objetiva. O homem não titubeava: sabia o que dizer e o dizia com fluência e segurança.

Quando a entrevista terminou, o táxi já estava na porta de minha casa. E o motorista comentou: esse aí dá ou não dá um banho na Dilma? Se dá, disse eu, se dá!

Paguei a corrida, me despedi do taxista e vim ao Folhetim registrar essa croniquinha curtíssima e urbana, mas que me parece reveladora.

3 comentários:

  1. Paraguaçu
    Se um motorista de taxi tem a capacidade de observar a total incapacidade desta cantidata porque os ditos "intelectuais da imprensa"acham lindo tudo o que ela fala?Eu não consigo compreender o que os leva a agir tão cegamente.Será que todos eles têm rabo preso?Será que todos eles perdem muita coisa em reconhecer realmente quem é o melhor candidato à presidente da república?Aonde está a ética,a honestidade na profissão,o compromisso com a verdade?
    Tudo isto me deixa muito indignada!!!!!!!!!!

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  2. Alô espião
    Os cachorros vão morder o dono da bolsa,pois nada mais ofende que a esmola e nada mais liberta que saber que a próxima bolsa está garantida.
    fui...

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