O primeiro comentarista deste folhetim, Marcos Otterco, acertou no alvo: a fraude é fácil nas urnas eletrônicas.
O TSE desafiou especialistas em informática a provarem a existência de fraude. Acontece que essa fraude só pode ser detectada, por questões técnicas, pelos próprios analistas em informática do TSE e dos Tribunais Regionais. Trata-se de um círculo vicioso, ou talvez seja melhor dizer, viciado. Viciado em propinas.
Ganharia rios de dinheiro se aceitasse ser corrompido pela gang dos petespertos. Mas não pensem os leitores que não aceitei a corrupção por questões de ordem ética ou moral. Não aceitei porque sou medroso. Medroso é pouco: sou é cagão. Tinha e tenho medo de que meu nome viesse a público como um - talvez o principal - fraudador das urnas eletrônicas. A corda sempre arrebenta para o lado do mais fraco, como todos nós sabemos. Elementos envolvidos do alto escalão são citados nas operações Cobra Coral, Santagracia e outras que tais. Mas quem paga o pato são os pobres, como sempre.
Alguém já se perguntou por que é que a doença fortemente maligna de nossa presente candidata à presidência anda passando em brancas nuvens nos meios de comunicação nacionais? Teve um câncer virulento e, no entanto, por abracadabras milagrosas, ninguém mais toca no assunto. E por quê?
Porque - digamos que eu suponha - essa foi a estratégia de lançamento de uma desconhecida sem passado político no cenário nacional. Ah, coitada! Tão coitada quanto Ana Maria Braga.
1º movimento: allegro vivace. Allegro vivíssimo, espertíssimo. Apesar da aparência mortuária.
Como será que anda a saúde de nossa candidata - lamento informar - já eleita? Se essa doença vingar, se for à forra, seremos governados pelo vice, Michel Temer?
Mas eu, Júlio Diniz, homônimo do autor das "Pupilas do Senhor Reitor", tenho algo a declarar: a doença da candidata, os estranhos e exóticos números apresentados pelos institutos de pesquisa, o assessoramento do presidente ao poste-fêmea, tudo isso e muito mais faz parte de um Grande Plano com iniciais maiúsculas. E o coroamento desse Grande Plano será, se não houver resistência por parte dos cidadãos, coroado com o Grande Plano B: a fraude nas urnas eletrônicas.
Quem viver, verá. Quem viver verá o triste e lamentável golpe final nas instituições democráticas do Brasil.
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